Para cada pneu novo vendido, é
necessário garantir que um pneu
inservível seja adequadamente tratado.
Fabricantes e importadores têm a responsabilidade de recolher e dar uma destinação adequada aos pneus inservíveis em conformidade com as regulamentações do Conama 416/09. Para cada pneu novo vendido, é necessário garantir que um pneu inservível seja adequadamente tratado. Distribuidores, revendedores, destinadores, consumidores e o Poder Público devem colaborar nesse processo. Os fabricantes devem estabelecer locais de coleta em parceria com pontos de venda, municípios, borracheiros e outros parceiros. A logística reversa é realizada por meio de parcerias, geralmente com prefeituras, para o armazenamento temporário dos pneus inservíveis. O descarte inadequado representa um risco ambiental e de saúde pública, portanto, é crucial destinar esses resíduos de forma segura e próxima ao local de geração. Os fabricantes devem reportar anualmente ao IBAMA, por meio do CTF, como os pneus inservíveis foram tratados.
A logística reversa dos pneus envolve o retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo produtivo, agregando valores econômicos, ecológicos, legais, competitivos e de imagem corporativa. No Brasil, cerca de 4000 revendas e 270 ecopontos participam do processo de coleta de pneus usados. Muitas vezes, os consumidores não têm consciência do valor dos pneus usados e acabam deixando-os em locais inadequados. Após a Resolução nº 258/99, a cadeia de logística reversa cresceu, envolvendo coletores, empresas de seleção, triagem, pré-tratamento, reforma e co-processamento. Os pneus são classificados em servíveis (para venda ou reforma) e inservíveis (para pré-tratamento). Os pneus inservíveis passam por processos de separação de borracha, aço e fibras têxteis, resultando em pó-de-borracha ou lascas de pneus, por meio de processos de trituração à temperatura ambiente ou criogênico.
Consultoria ambiental
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